sábado, 23 de março de 2013

Leões



Os leões são os únicos felinos que vivem em grupos. Orgulham-se de unidades familiares, que pode incluir até três indivíduos machos, uma dúzia de fêmeas, e seus filhotes. Todas as leoas, e os filhotes, geralmente fêmeas, ficam com o grupo à medida que envelhecem. Jovens do sexo masculino, eventualmente, saem e estabelecem o seu próprio grupo, que pode até ser liderado por outro macho.
Somente os leões machos ostentam as glamorosas jubas, que são como coroas impressionantes de pelos longos que rodeiam suas cabeças. Os machos defendem o território do grupo, que pode incluir cerca de 259 quilômetros quadrados de pastagens, capoeira, ou florestas abertas. Estes animais usam a urina para intimidar e marcar a área que lhes pertence, além do rugido ameaçador para avisar os intrusos, e afugentar os animais que invadem seus territórios.
África

Ao contrário do que muita gente pensa as leoas são as principais caçadoras do grupo. Elas costumam trabalhar juntas para caçar os antílopes, zebras, gnus, e outros grandes animais dos campos abertos (Savanas). Muitos desses animais são mais rápidos do que os leões, mas o trabalho em equipe compensa essa diferença.
Após a caça, o esforço do grupo, muitas vezes degenera em disputas sobre a repartição da caça, com filhotes na parte inferior da hierarquia. Jovens leões não ajudam a caçar até que tenham cerca de um ano de idade. Leões vão caçar sozinhos, se a oportunidade se apresenta, eles também roubam a caça de hienas ou cães selvagens.
E claro se as leoas do grupo capturam uma presa o leão macho alfa é o primeiro a se alimentar e come até se fartar só ai as caçadoras podem comer. Os leões vivem para defender o seu território de outros predadores e os que mais os incomodam são as hienas.

quinta-feira, 21 de março de 2013

O desmatamento no Brasil realidade pura.



O desmatamento, também chamado de desflorestamento, nas florestas brasileiras começou no instante da chegada dos portugueses ao nosso país, no ano de 1500. Interessados no lucro com a venda do pau-brasil na Europa, os portugueses iniciaram a exploração da Mata Atlântica. As caravelas portuguesas partiam do litoral brasileiro carregadas de toras de pau-brasil para serem vendidas no mercado europeu. Enquanto a madeira era utilizada para a confecção de móveis e instrumentos musicais, a seiva avermelhada do pau-brasil era usada para tingir tecidos.
Desde então, o desmatamento em nosso país foi uma constante. Depois da Mata Atlântica, foi a vez da Floresta Amazônica sofrer as consequências da derrubada ilegal de árvores. Em busca de madeiras de lei como o mogno, por exemplo, empresas madeireiras instalaram-se na região amazônica para fazer a exploração ilegal. Um relatório divulgado pela WWF ( ONG dedicada ao meio ambiente ) no ano de 2000, apontou que o desmatamento na Amazônia já atinge 13% da cobertura original. Uma pesquisa da revista Science (publicada em julho de 2012) alerta que até 2050, poderá ocorrer a extinção de cerca de 80% das espécies animais (anfíbios, mamíferos e aves) em áreas que sofreram desmatamento. 
O caso da Mata Atlântica é ainda mais trágico, pois apenas 9% da mata sobrevivem a cobertura original de 1500. Várias espécies animais e vegetais já foram extintas nestes últimos séculos em função do desmatamento na Mata Atlântica.
Embora os casos da Floresta Amazônica e da Mata Atlântica sejam os mais problemáticos, o desmatamento ocorre nos quatro cantos do país. Além da derrubada predatória para fins econômicos, outras formas de atuação do ser humano tem provocado o desmatamento. A derrubada de matas tem ocorrido também nas chamadas frentes agrícolas. Para aumentar a quantidade de áreas para a agricultura, muitos fazendeiros derrubam quilômetros de árvores para o plantio.
O crescimento das cidades também tem provocado a diminuição das áreas verdes. O crescimento populacional e o desenvolvimento das indústrias demandam áreas amplas nas cidades e arredores. Áreas enormes de matas são derrubadas para a construção de condomínios residenciais e polos industriais. Rodovias também seguem neste sentido. Cruzando os quatro cantos do país, estes projetos rodoviários provocam a derrubada de grandes faixas de florestas. 
Outro problema sério, que provoca a destruição do verde, são as queimadas e incêndios florestais. Muitos deles ocorrem por motivos econômicos. Proibidos de queimar matas protegidas por lei, muitos fazendeiros provocam estes incêndios para ampliar as áreas para a criação de gado ou para o cultivo. Também ocorrem incêndios por pura irresponsabilidade de motoristas. Bombeiros afirmam que muitos incêndios tem como causa inicial as pontas de cigarros jogadas nas beiradas das rodovias.
Este problema não é exclusivo do nosso país. No mundo inteiro o desmatamento ocorreu e ainda está ocorrendo. Nos países em desenvolvimento, principalmente asiáticos como a China, quase toda a cobertura vegetal foi explorada. Estados Unidos e Rússia também destruíram suas florestas com o passar do tempo.
Embora todos estes problemas ambientais estejam ainda ocorrendo, verifica-se uma diminuição significativa em comparação ao passado. A consciência ambiental das pessoas está alertando para a necessidade de uma preservação ambiental. Governos de diversos países e ONGs de meio ambiente tem atuado no sentido de criar legislações mais rígidas e uma fiscalização mais atuante para combater o crime ecológico. As matas e florestas são de extrema importância para o equilíbrio ecológico do planeta Terra e para o bom funcionamento climático. Espera-se que, no início deste novo século, o homem tome consciência destes problemas e comece a perceber que antes do dinheiro está a vida de nosso planeta e o futuro das gerações futuras. Nossos filhos têm o direito de viverem num mundo melhor.
O desmatamento numa determinada região pode provocar o processo de desertificação (formação de desertos e regiões áridas). Este processo vem ocorrendo no sertão nordestino e no cerrado de Tocantins nas últimas décadas. 

quarta-feira, 20 de março de 2013

abacateiro


  Abacate e folhagem do abacateiro
É uma árvore de grande porte, de crescimento rápido, ultrapassando os 30 metros de altura, nativa da América Central e México. Possui folhas coriáceas, lanceoladas e lustrosas e flores pequenas (5 a 10 mm de diâmetro) de um verde esbranquiçado. Os frutos são bagas ovóides ou piriformes (em forma de pera), de casca verde-escuro e polpa cremosa, adocicada, rica em gordura, de cor verde-clara ou amarelada, com uma única semente grande esférica, de 3 a 5 cm de diâmetro. Os frutos das plantas selvagens são pequenos, mas as variedades cultivares apresentam frutos de dimensão considerável (7 a 20 cm de comprimento e pesam de 100 a 1000 g). Esta planta prefere solos férteis e úmidos, e clima ameno a quente, de modo que prefere climas tropicais ou subtropicais.
Uma árvore adulta pode produzir mais de uma centena de abacates em uma estação, e há sempre o incômodo dos frutos não colhidos que caem no chão, causando grande sujeira e fedor. Assim, não é uma árvore recomendada para locais de grande circulação ou arborização de ruas. Os frutos, apesar de nutritivos para os humanos, podem ser tóxicos para alguns animais.
Barlow & Martin (2002) identificam o abacate como um fruto adaptado para uma relação ecológica com mamíferos de grande porte, hoje em dia extintos (por exemplo, os herbívoros gigantes sul americanos, como as preguiças-da-terra e gonfoterídeos). O seu fruto, com um caroço apenas levemente tóxico, terá co-evoluído com esses animais já extintos, de modo a ser disperso depois de ingerido por estes e expulso, juntamente com as fezes, pronto a germinar. Com o desaparecimento dos seus parceiros ecológicos, a planta não terá tido tempo para se adaptar a uma forma de dispersão de sementes alternativa.

terça-feira, 19 de março de 2013



canguru  é um mamífero, pertencente à família dos Macropopídeos e à ordem dos marsupiais, que habita a Austrália, Nova Guiné e ilhas vizinhas. O nome canguru tem sua origem numa língua australiana e quer dizer “não sei”. As principais características destes animais são: patas traseiras bem desenvolvidas e a existência do marsúpio (espécie de bolsa que a fêmea tem no abdômen e onde o filhote se alimenta e termina seu desenvolvimento).
Existem diversos tipos de cangurus. No primeiro grupo encontramos os grandes cangurus, dentre os quais podemos destacar o canguru gigante, ou canguru cinza e o canguru vermelho, estas são as duas espécies mais conhecidas. Há outra espécie, um pouco menor, com cores mais brilhantes chamados wallabies (ou ualabis) e o canguru arborícola, cujas principais características são: formato mais robusto, uma cauda longa e semelhança de tamanho entre os membros inferiores e superiores. No segundo grupo estão os ratos-canguru, animais menores que lembram ratos. O terceiro grupo é formado pelo rato-almiscarado-marsupial, animal também parecido com um rato e que tem um rabo escamoso e sem pêlos.

  O filhote de canguru nasce pouco desenvolvido (cego, sem pêlos e com tamanho reduzido – 2 cm de comprimento), após três semanas de gestação nasce somente um filhote. Como nascem muito frágeis, os filhotes vivem durante os primeiros seis meses dentro do marsúpio, onde encontram calor, proteção e leite. Só a partir do sétimo mês é que o filhote começa a se aventurar em terra firme, depois de um ano a cria torna-se completamente independente.
Os cangurus são animais que possuem cabeça pequena e orelhas grandes, suas patas dianteiras são curtas e têm cinco dedos, as patas traseiras são grandes e possuem quatro dedos, sendo que no dedão estes animais possuem uma garra usada para defender-se. Os maiores cangurus, quando eretos e na idade adulta, podem chegar a dois metros de altura, seu peso atinge os 85 kg.

Há uma característica que diferencia os cangurus de outros marsupiais: na hora do salto, os cangurus são capazes de associar o movimento do rabo com o das patas, para obter um maior deslocamento. Quando saltam podem atingir até 5 metros de distância. O habitat dos cangurus são as planícies e as florestas. Sua dieta é feita de frutas e vegetais, sendo que o rato almiscarado, também se alimenta de pequenos animais. Durante pequenos espaços de tempo um canguru pode atingir até 50 km/h. A idade destes animais oscila entre 12 e 25 anos, dependendo da quantidade de alimento disponível.

sexta-feira, 15 de março de 2013

A beleza da natureza

Planta carnívora

As plantas carnívoras foram descobertas e referenciadas pela primeira vez no séc. XVIII, mais precisamente em 1768, quando o botânico inglês J. Ellis chamou a atenção para o curioso processo de captura de insectos em Dionaea muscipula. Desde essa data, mais de seis centenas de espécies de plantas foram estudadas e adicionadas ao rol das consideradas carnívoras.

Apesar desta curiosa capacidade de se nutrir de animais, propriedade que era tida como exclusiva do reino animal, as plantas carnívoras mantêm todas as características de qualquer outro ser vivo do reino vegetal: são plantas verdes onde ocorre fotossíntese. Contudo, para assegurar a sua vitalidade e sobrevivência, estas plantas necessitam de completar o seu metabolismo com os aminoácidos resultantes da digestão de pequenos animais.

 
Vários estudos têm demonstrado que o facto destas plantas também utilizarem os insectos na sua alimentação, favorece o seu crescimento e desenvolvimento e, em algumas espécies, parece ser essencial para que ocorra a floração, ou seja, a possibilidade de perpetuar a espécie. Por esta razão, o carnivorismo nas plantas é encarado como uma adaptação nutricional relacionada com os solos deficientes em azoto, como acontece com as zonas pantanosas e turfeiras onde ocorre a maioria das plantas carnívoras conhecidas.

As folhas das plantas carnívoras são comumente o local de captura das presas (armadilhas), apresentando adaptações morfológicas e fisiológicas mais ou menos especializadas na atracção, captura e digestão dos animais. As armadilhas estão, geralmente, recobertas por mucilagem, uma espécie de cola que retém as presas, e podem possuir movimento, aumentando dessa forma a eficácia da captura dos insectos. No entanto, não basta ter armadilhas eficazes, é necessário conseguir atrair até elas as respectivas presas, assim, é comum as plantas carnívoras exalarem odores característicos, de matéria orgânica em decomposição ou adocicados, que funcionam como chamariz para a maioria dos insectos.

quinta-feira, 14 de março de 2013

amigo para toda vida


Reprodução Daily Mail - Amigo é coisa pra se guardar: Orangotango leva até mesmo o seu colega para passear de coleira title=
Os fortes laços de amizade entre o orangotango Surya e o cachorro Roscoe, nos EUA, estão chamando a atenção da mídia, garantindo reportagens na National Geographic e até uma “entrevista” no show da apresentadora Oprah Winfrey.
Os animais moram em um santuário para animais ameaçados de extinção na Carolina do Sul, e se encontraram há pouco mais de dois anos, quando o cão abandonado Roscoe seguiu os tratadores até o orangotango, que tinha dificuldade em fazer amigos com membros da sua espécie.
Segundo os funcionários do centro, foi amizade à primeira vista, e desde então, eles não se desgrudam, apreciando muito brincar e nadar juntos. Não é raro ver Surya levando Roscoe para passear de coleira, e chega até dividir com o cão alguns de seus biscoitos para símios.

quarta-feira, 13 de março de 2013

Deserto da Líbia

Deserto da Líbia possui 1.100.000 km², é formado praticamente por areia e rochas. Fica localizado ao norte e leste do deserto do Saara, está no sudoeste do Egito, leste da Líbia e noroeste do Sudão.
O deserto é habitado pelo povo Senussi. Entre a fauna, predomina a presença de serpentes terrestres e escorpiões. Há oito grandes depressões no Deserto da Líbia, consideradas oásis. A depressão de Qattara possui águas salgadas, nas demais depressões há água doce vinda do Rio Nilo e de regiões subterrâneas.
deserto libia
Qattara é o segundo ponto mais baixo do continente africano, com 15 000 km² em parte abaixo do nível do mar. Em Qattara há sertão, sarpais (pântano) e lagoas de sal.
No deserto há o planalto de Gilf Kebir, com 300 metros acima da planície geral, e possui a mesma dimensão da Suíça. Lá são encontradas crateras inundadas e vales.
O Gilf Kebir ainda possui solo quebrado com três rios estensos. Há ainda, a cratera de Kebira, de 950 metros.
No centro da Líbia, o deserto do Saara oferece característica climática de alto calor e falta de água potável. Na Líbia, os rios são temporários, porém o solo do país abriga riquezas minerais como o petróleo, o gás natural e o gesso.